Dia das Crianças – Amor em Quadrinhos

12/10/2012 às 15:25 | Publicado em Artigos e textos, Zuniversitas | 1 Comentário
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A publicação hoje de matéria no jornal O POVO, de Fortaleza/CE, com meu sobrinho Daniel e Liz, filha dele, foi uma ótima oportunidade para homenagear todas as crianças. Parabéns Daniel e Liz, sou cada vez mais admirador da arte de vocês !


Amor em quadrinhos

Neste Dia das Crianças, nós propomos uma brincadeira a pais desenhistas da Cidade: que tal transformar seus filhos em personagens de suas tirinhas? Confira a seguir, traços cheios de amor, humor e muita criatividade

DanielLiz

(Daniel Brandão e sua pequena Liz, de apenas oito anos, já produziram juntos um livro e planejam um novo título de HQs para breve)

Embora hoje existam histórias em quadrinho para todos os gostos, destinadas a públicos das mais variadas idades, é inegável a relação entre arte sequencial e infância. Quem nunca se divertiu com as peripécias da Turma da Mônica ou achou graça das situações vividas pelo pequeno Calvin que atire a primeira pedra. E quando se tem como pai um ilustrador, cartunista ou quadrinista? Aí, passar da condição de leitor para a de personagem, e até de coautor, é só uma questão de tempo.

Quem conhece bem – e adora – essa condição é a pequena Liz Bezerra, de oito anos. Filha do quadrinista cearense Daniel Brandão, ela é protagonista da publicação que leva seu nome, Liz, lançada em maio deste ano, na qual também colaborou com o roteiro e a finalização das tirinhas. “Ela passou nanquim em algumas, coloriu outras no photoshop. Tem uma ou outra que ela desenhou uns dois quadrinhos. Sempre que possível ela participa da produção”, conta o pai, cheio de orgulho.

Mas a grande colaboração de Liz foi mesmo como “a grande inspiração” do trabalho. “Boa parte das histórias é baseada em fatos que ela vive, me conta ou cria. Ela também participa na aprovação”, diz Daniel.

Desde o nascimento de Liz, o pai coruja tinha planos de transformar a filha em quadrinho. Esperou a menina chegar aos seis anos, quando ela aprendia a ler, para começar os trabalhos. A produção inicial, ainda tímida, restringiu-se a cartões entregues à família como presente de natal. Com uma recepção positiva das primeiras tirinhas, Daniel reuniu coragem para divulgá-las em seu site.

“A resposta foi surpreendente. Muita gente gostou, dizia para não deixar de fazer”, conta ele. Dois anos depois, o quadrinista resolveu compilar as tiras em uma revista, de forma independente, para comemorar os dez anos de seu estúdio. Detalhe: com direito à noite de autógrafo junto com a filha.

A graça natural das crianças, com seus questionamentos capciosos e observações originais, geralmente são o mote das tirinhas sobre os pequenos. Situações como a que Liz foi questionada sobre o que queria ser quando crescesse e ela respondeu que seria professora de piadas. Ou quando se aventurou, pela primeira vez, sobre patins. “Ela ganhou todo o artefato de proteção: joelheira, caneleira, capacete. Só que ela caiu de bunda no chão e reclamou que não tinha ‘bundeira’. Isso virou uma tira, claro”, conta.

Sem pressão

Ainda que Liz se envolva com o trabalho do pai e não esconda o orgulho em ser personagem de uma revista em quadrinhos, Daniel afirma que não há pressão para que a menina siga seus passos. “Ela vai ser uma pessoa muito livre para escolher o caminho dela, a gente não tem nenhuma intenção de pressioná-la em relação a isso”, diz ele.

Se Liz será ou não uma quadrinista, de fato, não é o mais importante. Válida é a diversão da menina, que já demonstra planos para a continuidade da HQ na qual é coautora. Fã da Turma da Mônica jovem, ela sabe que sua Liz, a personagem, ainda é apenas uma criança, mas espera ansiosa o momento em que seu pai fará sua a versão adolescente. Por ora, já há planos para o lançamento de um segundo volume no próximo ano.

A partir do trabalho de Daniel com Liz, o Vida & Arte aproveita o dia das crianças para mostrar a relação de outros três desenhistas com seus filhos, que não raro são personagens de histórias engraçadas e curiosas criadas pelos pais, além de ser o público mais crítico do trabalho deles.

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor !

12/10/2012 às 3:44 | Publicado em Fotografias e desenhos, Zuniversitas | 1 Comentário
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Dizem que é do Jô, mas não chequei a origem.

Prof2


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor !

Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de “barriga cheia’.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um ‘caxias’.
Se Precisa faltar, é um ‘turista’.
Se Conversa com os outros professores, está ‘malhando’ os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a ‘língua’ do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu ‘mole’.

Prof1


É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

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