POLÍTICA COM VATAPÁ – O DONO DO SABER
18/05/2024 às 2:13 | Publicado em Artigos e textos, Piadas e causos | Deixe um comentárioTags: humor, Política
Porque rir também é necessário !
POLÍTICA COM VATAPÁ - O dono do saber
Conta Sebastião Nery que o médico Lívio Valença, primeiro prefeito de São Bento do Una (1947-1951), no Planalto de Borborema, em Pernambuco, após a redemocratização do Brasil com o fim da ditadura de Getúlio Vargas, depois elegeu-se deputado estadual.
E eis que lá um dia, já deputado, resolveu ir visitar a terra amada num fim de semana. Chegou meio dia de um domingo, foi recebido por um cabo eleitoral aflito.
— Dr. Lívio, foi Deus que lhe mandou aqui. O Flamenguinho, time daqui, ia jogar em Tacaimbó, mas na saída da cidade o carro virou e tá todo mundo lá esticado na estrada.
Foram lá. Dr. Lívio olhou o primeiro:
— Esse tá morto…
— É João, o lateral direito. Coitado…
Olhou o próximo, diagnosticou:
— Esse aqui também está morto…
— É Toinho, o zagueiro.
E Toinho:
— Morto não. Eu tô é todo arrebentado…
E o cabo eleitoral:
— Cale a boca, Toinho! Quer saber mais do que o Dr. Lívio!
( Levi Vasconcelos )
FONTE: JORNAL A TARDE, SALVADOR-BA , 11.05.2024
Política com Vatapá: Líquido e Certo
02/12/2023 às 2:39 | Publicado em Piadas e causos | 1 ComentárioTags: humor, Política
Porque rir também é necessário !
Política com Vatapá: Líquido e Certo
Essa quem conta é o jornalista Valter Xéu, o santamarense que virou feirense, depois cubano, mas sempre volta às origens.
Renato Leoni, prefeito de Santo Amaro (1967-1971), quase dois metros de altura, mandou reformar o sanitário da Prefeitura. Tudo pronto, um problema: o mictório ficou alto demais.
Genebaldo Correia, ex-deputado, então secretário, que é baixinho, procurou Renato.
— Prefeito, esse novo sanitário tem um problema, é muito alto. Os baixinhos não alcançam.
E Renato:
— Desculpe, Genebaldo, o erro foi meu. Esqueci dos baixinhos, só me lembrei dos altinhos.
Genebaldo riu, mas não engoliu. Toda vez que precisava, tinha que ir no vaso sanitário.
Mais tarde eleito prefeito (1973-1977), mandou fazer os reparos. Diziam que até mandou botar uma placa:
‘Espaço democrático. Aqui os baixinhos e os altinhos podem despachar assunto líquido e certo em paz’.
Renato foi lá, viu e riu.
(Levi Vasconcelos)
FONTE: JORNAL A TARDE, SALVADOR-BA, 18.11.2023
POLÍTICA COM VATAPÁ: “Falou, tá falado!”
28/09/2023 às 2:37 | Publicado em Artigos e textos, Piadas e causos | Deixe um comentárioTags: futebol, humor, Literatura
Porque rir também é necessário !
“Falou, tá falado!”
Essa quem nos conta é Alírio Souza, professor aposentado, leitor amigo, com a ressalva de que é sobre futebol, mas vale a pena. E vale.
Copa do Mundo de 1954, na Suíça. Representando o Brasil, o árbitro Mário Viana, que na juventude havia sido boxeador, apitando o jogo Inglaterra x Itália, anulou o segundo gol da Itália.
Naquele tempo jogador dava peitada em árbitro. Quando o italiano deu uma peitada, Mario Viana deu-lhe uma ponta de queixo que ele caiu desacordado. Alguém disse: “O jogador perdeu os sentidos” e Mario Viana mandou que o retirassem de campo. Depois disseram: “já acordou”, ele ordenou: “Bota pra dentro”. Nunca mais ninguém peitou Mario Viana.
Na mesma Copa, jogo Brasil x Hungria, perdemos por 4 x 2, o árbitro inglês Mister Ellis deixou o pau correr solto e os húngaros quebraram o time brasileiro. Mario Viana berrou para a imprensa internacional:
— Mister Ellis não é meu colega, Mister Ellis é um ladrão!
Nunca mais apitou.
Tornou-se comentarista de futebol com o bordão: “Mario Viana falou, tá falado”.
(Levi Vasconcelos)
FONTE: JORNAL A TARDE, SALVADOR-BA, 23.09.2023
FALA ZÉ, CORREIOBRAZILIENSE, 22.01.2023
02/03/2023 às 2:01 | Publicado em Artigos e textos, Canto da poesia, Piadas e causos | Deixe um comentárioTags: filosofia, poesia
Esses dois de hoje vêm da coluna FALA ZÉ, do jornalista José Carlos Vieria, jornal CORREIOBRAZILIENSE (22.01.2023).
O QUE ROLA NA INTERNET
Não é o brasileiro que precisa ser estudado,
é o brasileiro que precisa estudar.
POEMINHA
Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
(Carlos Drummond de Andrade)
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