Todo o acervo da revista National Geographic com acesso gratuito

14/08/2023 às 3:05 | Publicado em Artigos e textos, Zuniversitas | Deixe um comentário
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Essa é uma das melhores revistas editadas já há muito tempo. Agora com acesso gratuito. Confiram !


NG


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) disponibilizou, gratuitamente, o acervo online completo da revista National Geographic. Reconhecida globalmente pela excelência em fotojornalismo e cartografia desde sua primeira edição em 1888, a revista oferece uma cobertura profunda em diversos temas relacionados à ciência e ecologia.

Os arquivos estão hospedados no Portal de Periódicos, um projeto da CAPES que digitaliza revistas em formato aberto. Graças ao acordo entre a instituição e a editora National Geographic Society, todos os usuários brasileiros terão acesso ao conteúdo. Este inclui edições nacionais e estrangeiras da revista, além de materiais de áudio e vídeo originais produzidos em expedições.

Os usuários podem visualizar os artigos completos, armazenar informações de interesse em uma conta pessoal e até imprimir o material para leitura posterior. A busca pelas publicações deve ser realizada no menu “Procure Revistas”, onde os usuários encontrarão as opções National Geographic Brasil, National Geographic Magazine, National e National Geographic Traveler.

Clique no link para acessar: Todo o acervo da revista National Geographic

FONTE: https://www.revistabula.com/22204-todo-o-acervo-da-revista-national-geographic-com-acesso-gratuito/

O PASQUIM

13/07/2023 às 2:38 | Publicado em Artigos e textos, Baú de livros, Zuniversitas | Deixe um comentário
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Os de minha geração, da geração anterior, e da geração seguinte, certamente ou leram ou ouviram falar no jornal O PASQUIM. Voz forte a combater a Ditadura, contou com grandes artistas e intelectuais na sua produção. Agora vem essa boa notícia para todos !

Há 50 anos, era publicada a primeira edição d’O Pasquim

(primeiro número do O PASQUIM, edição histórica !)


Todas as 1.072 edições de ‘O Pasquim’ online e com acesso livre

Todas as 1.072 edições de ‘O Pasquim’ online e com acesso livre

“O Pasquim”, o periódico icônico que se tornou sinônimo de resistência durante a ditadura militar no Brasil, foi fundado pelo cartunista Jaguar e pelos jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral em 1968. Este jornal de humor e crítica política tornou-se uma forma perspicaz e humorística de protesto contra o regime autocrático instituído em 1 de abril de 1964.

Com a introdução do AI-5, que aboliu as garantias constitucionais, cassou mandatos parlamentares e oficializou a tortura como instrumento do Estado, o Pasquim tornou-se um meio de expressar a indignação popular. Este periódico se destacava por suas charges e cartuns, bem como entrevistas e colaborações de personalidades influentes, como Henfil, Ivan Lessa, Paulo Francis, Flávio Rangel, Millôr Fernandes, Ziraldo, Manoel Braga, Ruy Castro e Paulo Wolff.

Na década de 1970, a equipe “subversiva” do Pasquim foi presa pelo Regime Militar, marcando uma das inúmeras violações aos direitos humanos cometidas durante essa época sombria. Apesar de ter durado apenas duas décadas, o Pasquim permanece imortalizado na história da imprensa brasileira. Em comemoração ao seu 50º aniversário, a Fundação Biblioteca Nacional disponibilizou todas as edições digitalizadas do periódico.

Agora, leitores, pesquisadores e curiosos têm a oportunidade de acessar cada uma das 1.072 edições digitalizadas, com uma funcionalidade de pesquisa que permite buscar palavras dentro do material digitalizado. Este projeto de digitalização foi viabilizado graças ao apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e do cartunista Ziraldo, que doaram seus exemplares ao acervo da Biblioteca Nacional. A seção “Memórias” oferece aos leitores acesso aos textos de diversos colaboradores, incluindo Henfil, Chico Buarque de Hollanda, Rubem Fonseca, Odete Lara e Paulo Francis. Para navegar pelas edições do Pasquim, basta usar as setas localizadas no canto superior esquerdo. Para selecionar uma edição específica, clique no ano desejado no topo da tela ou no botão “Miniaturas”, também localizado no canto superior esquerdo. Uma galeria com todas as capas das edições será exibida, permitindo ao leitor escolher qual edição deseja abrir.

Clique no link para acessar: Todas as 1.072 edições de O Pasquim online e com acesso livre

(Carlos William Leite)

FONTE: https://www.revistabula.com/62437-todas-as-1-072-edicoes-de-o-pasquim-online-e-com-acesso-livre/#google_vignette

CORONAVÍRUS EXPÕE MALDIÇÃO DE CASSANDRA

22/04/2020 às 12:30 | Publicado em Artigos e textos, Zuniversitas | Deixe um comentário
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Artigo muito bem escrito, tratando do papel da comunicação e tendo como pano de fundo a pandemia do corona. O autor lembra, da mitologia grega, a Maldição de Cassandra e faz o paralelo com os dias atuais.

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CORONAVÍRUS EXPÕE MALDIÇÃO DE CASSANDRA

Mito grego da vidente desacreditada por deus ciumento ecoa situação atual da imprensa, atacada por fãs de outro “mito”

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Desgastada por conta da sua parcialidade na cobertura da Operação Lava Jato, e agora na mira da extrema-direita, a grande imprensa, que se habilita neste momento como a fonte mais crível de informações referentes à pandemia causada pelo novo coronavírus, ironicamente é vítima da maldição de Cassandra.

Na mitologia grega, Cassandra, filha de Príamo, rei de Troia, conquista o amor de Apolo, que lhe regala o dom da profecia. Ao perceber que ela não o ama, a amaldiçoa. Por conta do seu poder divino, o filho de Zeus a descredita junto aos homens. Assim, todas as profecias, avisos e predições de Cassandra, ainda que verdadeiras, passam a ser consideradas mentirosas.

Com a divisão entre aqueles que negam ou simplesmente subestimam a pandemia, a exemplo do presidente Jair Bolsonaro e de seus seguidores, e os que contrariamente dão ouvidos à ciência, a mídia hegemônica, elogiada e ao mesmo tempo acusada de mentir e criar caos, se  equilibra em uma gangorra ocupada por dois senhores distintos: um deles tem apreço pela vida, seja de quem for, e para tanto não mede esforços em salvá-la, e o outro defende o “sacrifício de alguns tantos para evitar um mal maior”.

Sobre verdades e mentiras, enfim, numa avaliação do fio nada sutil que separa tais substantivos femininos, o Brasil é um dos poucos, senão o único país do mundo no qual o seu mandatário máximo ainda subestima a gravidade da situação. E se o faz, é por se sentir respaldado diante dos seus apoiadores, que acreditam, inclusive, que a terra é plana.

Esses contingentes fundamentalistas, aliás, brotaram como gafanhotos diante do vácuo criado pela narrativa disseminada apartirde2013cujo resultado foi a desconstrução da política. O problema é que em vez da renovação, de se respirar ares melhores, o que surgiu foi uma anomalia, algo que não fazia parte do projeto, diga-se de passagem.

Agora, como se fosse um castigo, diante da maior emergência sanitária dos últimos cem anos, que já ceifou dezenas de milhares de vidas e reduziu a economia planetária a pó, parte substancial da grande mídia brasileira vem sendo atacada justamente pelas hordas bolsonaristas, que mais parecem um exército de zumbis a seguir as sandices do seu chefe.

Sorte a nossa que os meios de comunicação, talvez por conta de um misto de pragmatismo e de bom senso, ou, quem sabe, por instinto de sobrevivência, mantêm-se firmes na defesa do isolamento social. O fazem mesmo diante dos muxoxos daquela parte mais insensível dos meios de produção e do próprio mercado, enfim, dos seus “senhores”, pois a imprensa no Brasil é empresarial, como o é na maioria dos países, diga-se de passagem.

Por tabela, pelo menos por enquanto, esqueceu da privatização das estatais, das reformas tributária e administrativa, da venda de tudo, sibilar repetido à exaustão nos últimos anos, como se fosse um mantra que salvaria o Brasil: a grande imprensa parece que descobriu o Estado.

Paralelamente,como nunca antes na história deste país, também voltou os seus holofotes para as periferias, onde vive a maioria da população, boa parte sem as condições mínimas de saneamento básico, entre outras mazelas, o que os torna, potencialmente, o segmento mais vulnerável à pandemia.

 

Apuração correta

Diante da exaustiva cobertura, que ainda vai durar meses, há, naturalmente, o perigo da espetacularização e saturação das notícias. A adrenalina, o contar dos mortos que se farão milhares, as horas seguidas de informações, muitas das quais repetidas, o martelar em um único assunto, enfim, tudo isso pode se voltar contra a própria cobertura.

Porém, apesar do cansaço, em tempos de fake news propagadas via aplicativos e redes sociais, mais do que nunca, a apuração correta dos fatos e a veiculação de conteúdos embasados se fazem fundamentais para salvar vidas. Vale lembrar que, em épocas de pandemias, as crenças populares muitas vezes se sobrepõem aos saberes da ciência.

Foi assim, por exemplo, no surto de gripe espanhola que se deu em 1918, quando, no Brasil, a ingestão de ovos, canja de galinha e limão eram recomendados como elixir para evitar a doença e até curá-la. Tudo muito parecido com os dias de hoje, pois há quem recomende água quente com vinagre e até óleo consagrado como remédio para combater a doença.

Há quem diga que, apesar das muitas mortes que ainda causará, o novo coronavírus nos fará pessoas melhores. Se tal raciocínio vai vingar, não se sabe. No entanto, a pandemia já elevou a imprensa brasileira a um patamar mais alto, justamente quando ela havia descido ao subsolo.

Por fim, se o presente é trágico, o futuro talvez se faça ainda mais difícil. Com a inevitável depressão econômica e o crescimento exponencial do desemprego, o Brasil terá um aumento significativo no seu contingente de miseráveis.

E, como está fazendo no enfrentamento da Covid-19, a imprensa hegemônica não poderá se omitir diante da agonia dos desvalidos, sob pena de sofrer um abraço ainda mais apertado de Cassandra.

O resto é silêncio e casa.

(Raul Moreira)

FONTE: Jornal A TARDE, Salvador-BA, hoje.

CONHEÇA O JORNAL QUE VIRA PLANTA

27/08/2017 às 3:06 | Publicado em Artigos e textos, Midiateca | Deixe um comentário
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Mais uma ideia interessante. Achei no blog-irmão “O Bem Viver” e compartilho agora. Como sou dos poucos que ainda leem jornal em papel quase diariamente, poderia montar um bom jardim no quintal de minha casa se a tecnologia tivesse chegado por essas plagas soteropolitanas


CONHEÇA O JORNAL QUE VIRA PLANTA

Green Newspaper (Foto: Reprodução/yoshinakaono)

Depois de ler o jornal, você pode rasgá-lo em pequenos pedaços e plantá-lo (Foto Reprodução/yoshinakaono)

Em tempos em que a sustentabilidade é cada vez mais pensada nas grandes e pequenas empresas, projetos de reutilização e reciclagem são muito bem-vindos. Pensando nisso, o jornal japonês The Mainichi Shimbunsha passou a produzir o “Green Newspaper” (jornal verde, em tradução livre). O produto é feito de papel reciclável e vegetal, que pode ser plantado após a leitura.
Esse tipo de jornal está no mercado há algum tempo, e é feito de uma mistura de papel, água e pequenas sementes de flores ou plantas. Depois de lê-lo, é só rasgá-lo em pedaços pequenos, plantá-los e não esquecer de regar para, em pouco tempo, ver pequenas mudas nascer.

Green Newspaper (Foto: Reprodução/yoshinakaono)

Green Newspaper (Foto: Reprodução/yoshinakaono)

No Japão, a iniciativa do Mainichi Shimbunsha atingiu todo o país. O jornal tem uma circulação de mais de 4 mil cópias e chegou também até as escolas para ensinar as crianças a importância da reciclagem para o planeta.
Aqui no Brasil, esse tipo de papel é produzido pela Papel Semente, em formatos diferentes.


FONTE: http://revistacasaejardim.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/06/conheca-o-jornal-que-vira-planta.html

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