Startup chinesa anuncia bateria nuclear com duração de 50 anos
19/02/2024 às 2:38 | Publicado em Artigos e textos, Zuniversitas | Deixe um comentárioTags: energia, Tecnologia
Miniaturização de energia atômica. Os chineses, desde tempos imemoriais, merecem respeito !
Startup chinesa anuncia bateria nuclear com duração de 50 anos
A startup chinesa Betavolt Technology anunciou na segunda-feira (8) que está desenvolvendo uma bateria nuclear que pode ser usada por 50 anos com apenas uma carga. A empresa pretende fornecer o componente inovador como solução de energia para diferentes tipos de dispositivos, incluindo celulares e drones, em breve.
O modelo é o primeiro do mundo a realizar a miniaturização da energia atômica, de acordo com a Betavolt. Ele conta com isótopos de níquel-63 reunidos em um módulo de tamanho inferior a uma moeda, como fonte de energia, e utiliza uma camada de diamante para realizar a conversão dos isótopos em decomposição para eletricidade.
A bateria atômica não precisa de carregamento nem manutenção por 50 anos.Fonte: Betavolt Technology/Divulgação
Trata-se do mesmo tipo de processo criado no século passado por cientistas da então União Soviética e dos Estados Unidos. Porém, os tanques de energia termonuclear da época eram enormes e caros, sendo utilizados principalmente em estações científicas remotas, sistemas subaquáticos e espaçonaves.
Segundo a companhia chinesa, a bateria nuclear atualmente em desenvolvimento mede 15 mm x 15 mm x 15 mm, tem 3 volts e é capaz de fornecer 100 microwatts de eletricidade. Nos próximos dois anos, a startup quer criar modelos de maior capacidade, de 1 watt, que possam ser combinados modularmente para uso em equipamentos que necessitem de mais carga.
Celulares que nunca precisam ser carregados
O tamanho reduzido e a produção em série que a Betavolt pretende iniciar nos próximos anos representaria uma grande evolução, com a bateria nuclear possibilitando o lançamento de celulares que nunca precisam ser carregados.
Além disso, o componente pode ser utilizado em diversas outras soluções, como drones com autonomia “infinita”, por exemplo.
A empresa disse que o componente é bastante seguro, não possui radiação externa nem explode como resposta à aplicação de força repentina, sendo capaz de funcionar normalmente em temperaturas variando de -60ºC a 120ºC. A novidade pode ser adicionada até mesmo em aplicações médicas como marca-passos e corações artificiais.
Segundo a fabricante, a bateria de energia atômica desenvolvida por ela também é “ecologicamente correta”, não representando ameaça para o meio ambiente.
(André Luiz Dias Gonçalves)
Plataforma flutuante gera energia através da movimentação das ondas
24/08/2022 às 3:11 | Publicado em Artigos e textos, Zuniversitas | Deixe um comentárioTags: ciência, ecologia, energia, Engenharia
Há um bom tempo vi uma reportagem publicada num dos maiores jornais da Bahia onde mostrava projeto parecido elaborado por um empresário local e seu filho.
Confiram em: https://joserosafilho.wordpress.com/2017/12/15/empresario-baiano-aposta-na-geracao-de-energia-das-ondas/
Com uma costa com mais de 8.000 Km é de se questionar por que o Brasil não desenvolve projetos como esses ?
Plataforma flutuante gera energia através da movimentação das ondas
Foto: Wave Swell
A empresa australiana de energia limpa, Wave Swell Energy, desenvolveu um equipamento capaz de capturar a energia das ondas. Batizado de UniWave 200, a plataforma instalada em uma ilha isolada na Tasmânia tem se mostrado extremamente eficiente, gerando muito mais energia das ondas do mar do que outras tecnologias semelhantes.
O equipamento UniWave 200 na ilha King, costa da Tasmânia, Austrália | Foto: Wave Swell
Embora muitos dispositivos tenham sido desenvolvidos anteriormente para aproveitar a energia das ondas, o UniWave 200 opera de maneira diferente e mais eficiente. A tecnologia de “coluna de água oscilante” (OWC), que a empresa comparou a um “espiráculo artificial”, funciona usando ondas para produzir ar de alta pressão, que é convertido em eletricidade por uma turbina.
Espiráculo ou gêiser marinhos acontecem quando existem cavernas subterrâneas que sobem em direção à superfície. Com o movimento da maré, a água é espirrada para fora com muita pressão, criando um grande spray de água. Quando a maré baixa, o ar é sugado de volta para o orifício com muita força.
Imagem: Wikimedia Commons / Domínio Público
O UniWave 200 usa uma metodologia semelhante, o volume da maré entra por uma câmara de concreto especialmente construída através de um canal. Quando a maré recua, cria um enorme vácuo que suga o ar para dentro, fazendo a turbina se movimentar.
Superando as expectativas
O projeto marca a primeira demonstração da tecnologia no mundo real, após extensos testes em uma ampla gama de condições simuladas no Australian Maritime College em Launceston, Tasmania.
“Em alguns casos, o desempenho de nossa tecnologia no oceano superou as expectativas devido às lições que aprendemos com o projeto, melhorias tecnológicas e refinamentos que fizemos ao longo do ano.” disse o CEO da WSE, Paul Geason, em um comunicado à imprensa.
O cofundador e CEO da WSE, Tom Denniss, disse à RenewEconomy que a empresa estava particularmente empolgada com o potencial da última aplicação da tecnologia, como uma solução climática para nações insulares que buscam reduzir o uso de combustível fóssil e se preparar contra elevação do nível do mar e erosão costeira que está sendo acelerada por eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
Projeção de como a tecnologia poderia ser utilizada para proteger áreas costeiras | Imagens: Wave Swell
“Lugares como as Maldivas… são muito vulneráveis e, eventualmente, nas próximas décadas, provavelmente precisarão de muros marítimos construídos em cada metro de cada ilha. Por que não torná-los um quebra-mar ou paredão de produção de energia e obter benefícios duplos”, disse Denniss à RenewEconomy.
“Já estamos discutindo com dois grupos diferentes em outras partes do mundo [sobre essa aplicação do Uniwave] porque eles também podem ver o benefício nisso.”
Universidade Federal do Ceará prova que painéis solares podem ser fabricados a partir de resíduos da castanha de caju
08/12/2021 às 3:14 | Publicado em Artigos e textos, Zuniversitas | Deixe um comentárioTags: ecologia, energia, Tecnologia
Todas as vezes que vejo notícias como essa eu faço questão de publicar aqui. E sempre coloco a questão que não quer calar: por que não se intensificam as pesquisas no mundo todo sobre energias ditas alternativas ?
Universidade Federal do Ceará prova que painéis solares podem ser fabricados a partir de resíduos da castanha de caju
Testes de produção de painéis solares – (Foto: Viktor Braga/UFC)
Buscando uma maior eficiência e sustentabilidade, a Universidade Federal do Ceará comprovou que é possível fabricar painéis solares por meio da castanha de caju. Os resíduos ainda podem baratear o custo de produção
A energia solar, fonte renovável e não poluente é gerada por meio da luz e calor solar. Essa fonte de energia renovável é captada por painéis solares e, para a fabricação desse equipamento, cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFCE), estão utilizando um líquido viscoso e escuro que resta do processamento da castanha do caju, que é chamado de LCC.
(Valdemar Medeiros)
PARA SABER MAIS… https://clickpetroleoegas.com.br/universidade-federal-do-ceara-prova-que-paineis-solares-podem-ser-fabricados-a-partir-de-residuos-da-castanha-de-caju/
Essas Turbinas Incríveis São o Futuro da Energia Eólica!
01/11/2021 às 3:43 | Publicado em Midiateca, Zuniversitas | Deixe um comentárioTags: ecologia, energia, Tecnologia
A voz ficou um pouco esquisita, para dizer o mínimo, parece uma dublagem. Mas o conteúdo é muito bom !
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