Ecos do 16/08: os dez cartazes mais inacreditáveis

23/08/2015 às 11:47 | Publicado em Fotografias e desenhos | 5 Comentários
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Para mim houve uma repetição dos cartazes, repetição dos mesmos mantras e ladainhas, nada mais. Porém como isso tudo é surrealista e prova que ainda não evoluímos como nação, nos repetindo sempre na velha mania de querer andar como caranguejo carregando nas costas um imenso complexo de vira-latas, faço este post hoje como eco do movimento de 16/08. É para a gente, vendo, não esquecer jamais que ainda há muitos concidadãos com a cabeça na primeira metade do século passado ! E para que os demais, com a cabeça neste século e os olhos para o futuro, saberem que o perigo de retrocesso existe, sim !

A estupidez desses cartazes é tamanha que a gente fica desconfiado que sejam meras montagens. Porém pelos discursos que observamos e pelas atitudes bélicas de vários que têm ido às ruas, tudo isso é não só possível mas extremamente provável !


Os dez cartazes mais inacreditáveis do 16/08

Neste domingo de protestos contra o governo de Dilma Rousseff, Fórum selecionou as mensagens mais absurdas que correram as redes. Confira

Por Redação

Neste domingo (16), diversas cidades brasileiras sediaram protestos contra o governo de Dilma Rousseff. Como de costume, os manifestantes levaram às ruas faixas e bandeiras com mensagens que, em sua maioria, pediam o impeachment da presidenta, criticavam o Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula ou clamavam pelo retorno dos militares ao poder.

Fórum selecionou os dez cartazes mais inacreditáveis que correram as redes sociais neste 16/08. Confira:

cartaz1

cartaz2

cartaz3

cartaz4

cartaz5

cartaz6

cartaz7

cartaz8

cartaz9

cartaz10

FONTE: http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/08/os-dez-cartazes-mais-inacreditaveis-do-1608/

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  1. Pior que nem inacreditável é.

  2. O vácuo

    Luis Fernando Verisssimo

    Os manifestantes contra o governo sabem o que não querem — a Dilma, o Lula, o PT no poder —, mas ainda não pensaram bem no que querem

    Houve um tempo em que os cachorros corriam atrás dos carros. Era uma cena comum: vira-latas perseguindo carros, latindo, como se quisessem expulsar um intruso no seu meio. Às vezes viam-se bandos de cães indignados, perseguindo carros que passavam, e dava até para imaginar que um dia conseguiriam alcançar um, dos pequenos, pará-lo, cercá-lo e… E o quê? Comê-lo? Nunca ficou claro o que os cachorros fariam se alcançassem um carro. Era uma raiva sem planejamento. (Hoje, a cena de cachorros correndo atrás de carros é rara. Os cachorros modernizaram-se. Renderam-se ao domínio do automóvel. Ou convenceram-se do seu próprio ridículo).
    Os manifestantes contra o governo sabem o que não querem — a Dilma, o Lula, o PT no poder —, mas ainda não pensaram bem no que querem. Se conseguirem derrubar o governo, que cada vez mais se parece com um Fusca indefeso sitiado por cães obsoletos, o que, exatamente, pretendem fazer com o vácuo? A política econômica atual é um sonho neoliberal. Seu oposto seria uma volta à politica econômica pré-Levy? Dependendo de como for impedida a Dilma, o vácuo pode ser preenchido pela ascensão do vice-presidente (tudo bem), pelo eleito num novo pleito (seja o que Deus quiser) ou pelo Eduardo Cunha (bate na madeira). O que os manifestantes preferem? A raiva precisa de um mínimo de previsão.

    Uma parte dos manifestantes não tem dúvida do que quer. Da primeira grande manifestação de 2013, passando pelas duas deste ano, o que mais cresceu e apareceu foi a linha Bolsonaro, que pede a volta da ditadura militar e lamenta, abertamente, que os militares não tenham matado a Dilma quando tiveram a oportunidade. Por sinal, o Fernando Henrique talvez se lembre que o Bolsonaro disse a mesma coisa a seu respeito. Mas, enfim, as guerras fazem estranhos aliados.

    Sugiro a quem se preocupa com o momento nacional que faça um pouco de arqueologia histórica para manter as coisas em perspectiva. Procure na imprensa da época a reação causada pela marcha da família com Deus pela liberdade contra a ameaça comunista. Também foi uma manifestação enorme, impressionante. E foi o preâmbulo do golpe de 64, e dos 20 anos negros que se seguiram e hoje tanta gente quer ver de novo. Pode-se argumentar que os tempos eram outros, tão distantes que os cachorros de então ainda corriam atrás de carros, e a luta era outra. Mas o triste é que ainda é a mesma luta.

  3. Não tem mais pau de arara no Brasil. Nem miserável retirante, os personagens do “Vidas Secas” do Graciliano.

    Chega de tratar o nordestino como um sub-brasileiro !

    Na cerimônia de inauguração de um trecho da integração do Rio São Francisco, a Presidenta Dilma Rousseff contou que o Lula queria muito inaugurar essa obra.

    A obra de um nordestino que – disse ela- foi expulso de sua terra, Pernambuco, pela seca.

    E chegou a São Paulo num pau de arara.

    (Urubóloga, sabia que não tem mais pau de arara no Brasil ? Nem miserável retirante, os personagens do “Vidas Secas” do Graciliano ?)

    Dilma anunciou que vai levar Lula em dezembro do ano que vem para inaugurar a obra completa.

    Serão doze milhões de brasileiros beneficiados: um Paraguai e um Uruguai somados !

    Doze milhões de brasileiros que, enfim, vão realizar o sonho de D Pedro II – um sonho de 150 anos !

    Porque foi Lula quem teve a vontade política, disse ela, de realizar essa obra monumental.

    A transposição se integrará a outras obras – como a adutora do Pajeú, o Eixão das Aguas, a adutora do Algodão – que permitirão que o nordestino conviva com a seca.

    O tronco da árvore é a transposição – disse Dilma.

    Os galhos são as obras para as comunidades vizinhas.

    Porque o rio São Francisco precisa ter vida !

    Seria um absurdo o rio ser transposto e as comunidades ao longo dele não terem agua.

    O Governo Federal, contou Dilma, começa, por Pernambuco, em Cabrobó, a realizar a obra de levar agua às comunidades próximas à obra.

    Só Deus pode impedir a seca, ela disse.

    Mas, o nordestino não será mais apanhado pela seca sem proteção.

    Dilma tocou num ponto que deixará os tucanos de São Paulo aflitos, como essa deputada que usou a Merkel para esculhambar a Presidenta do país dela.

    É a questão de desigualdade regional.

    Chega de preterir o Nordeste !

    Chega preservar a desigualdade entre brasileiros !, ela enfatizou.

    O Governo dela e do Lula reequilibrou a luta.

    Ninguém pode começar a corrida com 50 metros de vantagem – os paneleiros da Avenida Paulista estão acostumados a sair com cem metros de frente …

    E igualdade de oportunidade, ela disse, significa acesso a creches.

    Acesso à universidade.

    Acesso a mais médicos.

    Acesso à casa própria.

    Nesse ponto, ela ressaltou a criação da Univasf, a Universidade Federal do Vale do São Francisco.

    E foram essas universidades que ela e o Lula criaram – e o professor de Privataria não criou uma única universidade – que permitiram chegar ao numero que ela mencionou: em 2015, 906 mil brasileiros terão chegado ao ensino superior, através de universidades federais, ou com programas do Governo Federal, como o ProUni e o FIES.

    (Aí, os tucanos de São Paulo se estrebucham ! Ter que concorrer com um pau de arara no mercado de trabalho …)

    Ela contou que pretende ampliar o Mais Médicos.

    E, para ampliar o programa, que já atende 63 milhões de brasileiros !,

    63 milhões de brasileiros !

    Para ampliar, é preciso formar mais médicos.

    E eles serão formados, também, nessas universidade do interior – que a deputada tucana amiga da Merkel não sabe onde ficam…

    Em tempo: se fosse em Israel, a transposição do São Francisco daria o Nobel da Paz à Dilma e ao Lula. E o programa de cisternas à Tereza Campello. O New York Times e seus diligentes correspondentes pigais se incumbiram da humanitária tarefa

    Paulo Henrique Amorim

  4. Caro Rosa
    que hora sai o próximo voo para Marte ou Saturno?????

  5. Caro amigo Panta,
    Não sei o horário do voo, se você souber me avise.
    Nem precisa ser de primeira classe…

    Abs,

    Jose Rosa


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